Atualizado em 04-May-2008 21:51

Yamaha XT 660R prova qualidade em teste
Se o consumidor procura uma motocicleta de uso misto no
segmento de média cilindrada vai se deparar com duas opções
à venda no Brasil: a BMW F 650GS e a Yamaha XT 660R. Ambas
equipadas com motor monocilíndrico, quatro tempos e
com a proposta de uso on e off-road leve. Porém há uma
grande diferença entre elas: o preço. Enquanto a trail da
Yamaha está cotada na tabela a R$ 25.969,00 a moto alemã
(importada) sai por R$ 45.900,00 na sua versão mais básica.
Uma grande diferença para se ter uma moto com a mesma proposta.
 
O preço menor da XT não significa que o consumidor terá um 
produto de qualidade inferior. A XT 660R é produzida em
Manaus, Amazônia, porém traz diversos componentes importados.
Os aros – 21 polegadas na dianteira e 17" na traseira – são
italianos feitos em alumínio. Os freios são da grife Brembo,
também italiana. Sem falar que o motor é alimentado por uma
moderna injeção eletrônica. Aliás, a XT 660R, lançada em
2004 na Europa, foi a primeira motocicleta fabricada no
Brasil a ser equipada com o sistema eletrônico de alimentação.
 
Para quem gosta de aventura A tecnologia e as peças de 
qualidade da XT 660R aliadas ao seu motor e a sua
ciclística fazem dela uma excelente opção de compra
no segmento. A família XT, uma linhagem que começou na
década de 70 com as XT 500 e chegou até a XT 600E,
sempre teve como proposta uma moto para os motociclistas
que querem ir a qualquer lugar e não dispensam a imagem
forte e robusta que essas motos transmitem.
A XT 660R não é diferente.
                           

Seu visual foi modernizado em relação a sua antecessora,
a XT 600E. O farol ganhou linhas arredondadas, a sanfona
da bengala foi substituída por um protetor plástico mais
atual e o painel é digital. Mas a principal mudança estética
é mesmo os dois escapamentos saindo por baixo da rabeta.
Dando vazão aos gases do grande monocilíndrico de 660 cm³
e já atendendo as modernas normas antipoluição européias,
emite um som grave e ritmado que fazbater mais forte o coração
dos aventureiros.
Receita que funciona 
A XT 660R não tem nada de revolucionário. Além da injeção eletrônica seu projeto é
tradicional. Simplicidade mecânica em um motor de um cilindro, quatro válvulas e comando
duplo no cabeçote (DOHC), ponto para a refrigeração líquida. O câmbio é de cinco marchas,
com as duas últimas bem longas, e a transmissão final por corrente.
Na parte ciclística tampouco nada de soluções mirabolantes: quadro do tipo diamante em 
tubos de aço; suspensão com garfos telescópicos de 225 mm de curso na dianteira, e um 
único conjunto mola-amortecedor fixado por links na balança traseira com 200mm de curso.
Completam os dois freios a disco: 298 mm na frente e 245 mm atrás.
Tudo simples, tradicional e eficaz. Resumindo: uma moto que cumpre o que promete. Seu moor
tem torque à vontade – 6,1 kg.m a 5.250 rpm – seja para retomadas de velocidade na estrada,
seja para subir uma ladeira de terra bem íngreme. Oferece também uma potência máxima boa
para um monocilíndrico: 48 cv a 6.000 rpm, o que pode levar a XT 660R à velocidade máxima
acima dos 170 km/h.
O quadro e as suspensões foram projetados para oferecer um bom desempenho em curvas rápidas
no asfalto ou absorver as imperfeições da Ruta 40, a lendária estrada de pedras que leva
até a Patagônia, na Argentina. O garfo dianteiro às vezes se mostra um pouco duro demais
para enfrentar obstáculos no fora de estrada e os canos dos escapamentos passando embaixo
do motor sem nenhuma proteção são os pontos negativos da XT 660R no off-road. Seriam bem
vindos também os protetores-de-mão (full hand saver), equipamentos de série na antiga
XT 600E que desapareceram nessa última geração. Entretanto, a Yamaha e outros fabricantes
os vendem como acessórios.
A não ser por isso, a XT 660R é a companheira ideal para quem gosta de motos on/off-road 
(uso misto), além de trazer o nome da família XT e de não ter concorrentes no mercado
brasileiro. Tanto que desde o início da sua comercialização, em 2005, até setembro deste
ano foram vendidas 4.091 unidades, um bom número para essa faixa
de preço.
Fonte:
http://www.autoz.com.br/News/TestDrive/motos/Materia/Default.asp?C=20&S=20&M=3277&D=1
Texto: Arthur Caldeira/ Agência Infomoto 
Fotos: Caio Mattos/ Agência Infomoto
Edição: Carlos Giacomeli/AutoZ

Espírito Domado

Para 2007 a XT 660R ganhou novo grafismo de acordo com as novas tendências mundiais. Agora, o modelo que se consagrou pela robustez e conforto tem pára-brisa em acrílico com tonalidade que acompanha a cor predominante do grafismo.


A motocicleta mais vendida da categoria big trail recebe tonalidades exclusivas e grafismo diferenciado.


Chegou às concessionárias Yamaha a XT 660R versão 2007. Como novidade o modelo adotou um novo grafismo, mais moderno e arrojado e de tonalidades mais vivas. A XT 660R na cor preta, por exemplo, faz um contraste com detalhes em laranja. Já a trail da Yamaha na opção azul mistura o marinho com o petróleo. Mas, a XT 660R continua com as mesmas características que a consagraram no Brasil e no mundo.

Assumir o controle de uma XT 660R, a primeira motocicleta nacional com injeção eletrônica, traz boas surpresas antes mesmo de começar a acelerar.

O banco é largo e mais confortável que a maioria das motos “ralizeiras”. O display no painel é de cristal líquido, multifuncional. Com uma rápida olhada é possível identificar todas as informações necessárias para a navegação, como velocidade, hodômetro total ou parcial.

Também estão disponíveis dados sobre temperatura e estado do motor, piscas, combustível na reserva, luz alta, ponto morto e luz-espia para indicar a ativação do sistema de imobilização. Este último é um dos atrativos: ao tirar a chave da ignição, o sistema entra em ação, bloqueia a partida e só é desativado quando a chave é novamente introduzida...

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